Eu, como amante da música nacional, acabo sendo e
me reconhecendo falho nos sons estrangeiros. Logo, não saberei precisar a
canção que tocava para ambientá-lo, leitor, naquela cena que em uma fração de
segundo, prendeu-me a atenção. E olha que eu apenas passara pela mesa onde
estavam. Faça você a trilha sonora.
Por outras vezes transitando pela mansão, a
empolgação do homem com idade próxima aos 50 (pouco mais ou pouco menos – a segunda,
mais provável, inclusive) era a mesma. Não sei dizer se era a bebida, não sei
se comemorava alguma felicidade pessoal, e se fosse isso, o que seria, hein?!
Ou simplesmente, o coroa já deu shows por aí algumas décadas atrás e ainda não
perdeu o compasso.
A razão, nunca saberemos, mas estávamos numa festa,
numa linda festa, num espaço maravilhoso, comida ótima, provavelmente acompanhado
por amigos e, mesmo num ambiente de mesas, com todo mundo sentado, ele dançava.
Num outro momento ainda ironizou a brincadeira de outro cara com sua careca.
Este que escreve não tem a menor capacidade como
dançarino, logo não posso atribuir qualquer nota ou avaliação sobre seus
passos, ritmo e outros quesitos. De tudo que registrei nessa cena, foi a prase,
pura e simplesmente, que me inspirou. Lembram da loura da primeira frase? Ela e
seus 40 anos, talvez um pouco menos, definiu bem: “Ele tá certo”.
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