Hoje tive tempo de ver o sol
Mas, às vezes, não dá tempo
ou o tempo não colabora,
porque fecha o tempo
e o sol vai embora.
O tempo é a hora,
que às vezes demora a passar;
em outras, parece voar.
Às vezes, nos perdemos no tempo;
outras, perdemos tempo
Tem horas que nem dá tempo
de fazer essa reflexão
Pra falar bem a verdade,
quase nunca dá tempo
Mas, para certas coisas,
arrumamos tempo,
não porque o multiplicamos,
mas porque o administramos
e controlamos nosso tempo e nossos planos
Priorizamos.
Às vezes, erramos na prioridade
Quando percebemos,
lamentamos os minutos que perdemos
Não consegui terminar esse texto no mesmo dia que comecei. A partir desse parágrafo escrevi em outro dia. Por quê? Simples, não deu tempo.
Um seriado de TV me fez refletir sobre o tempo. Como é viver o dia inteiro e tudo o que fazemos em função do tempo? Até nossa diversão é cronometrada, tal como uma competição olímpica, quando milésimos de segundos fazem a diferença.
Separamos horas ou quartos delas para nosso lazer
e consideramos esse tempo gasto à toa, em vão
Discordo da denominação,
julgar que tempo de diversão
não é tempo útil
e chamar de tempo em vão
Prefiro chamar de tempo de realização
Ou melhor, tempo de vida;
e não hora perdida, como dizem.
Esse é o tempo ganho, vivido
Tempo com trabalho é tempo vendido.
E baratinho, baratinho...
Tempo, minutos, hora,
pra ontem, pra já, para agora
Tudo é assim,
parece que a corrida contra o tempo não tem fim
Mas tem sim, quando o tempo acabar pra mim...
segunda-feira, março 29, 2010
sexta-feira, março 12, 2010
Sinais
Sinais são para olharmos
Alguns até admirarmos
Outros para pararmos,
Ou avançarmos
Tem os que servem pra registrar
Tem aqueles para marcar
Há os que fazem pensar
E os caminhos, indicar
Sinais estão na gente
A cada passo, cada gesto
Sinal que afasta ou acalente
Que aproxima e traz pra perto
Também chamamos sinais
Muitas datas especiais
Quando queremos mais
Desejamos, pedimos paz
A nós e aos demais
Tudo de bom que a vida traz
Sinais anunciam chegadas
A campainha que toca à porta
E as manhãs ensolaradas
No feixe de luz que acorda
Sinais nos prendem a atenção
Nos informam a todo o momento
O amor é só um coração
Que simboliza esse sentimento
O dia que nascemos também
Um ano e um dia pra refletir
Receber votos do bem
Desprezar o que não nos convém
Agradecer e dizer amém
E fazer a vida fluir.
Alguns até admirarmos
Outros para pararmos,
Ou avançarmos
Tem os que servem pra registrar
Tem aqueles para marcar
Há os que fazem pensar
E os caminhos, indicar
Sinais estão na gente
A cada passo, cada gesto
Sinal que afasta ou acalente
Que aproxima e traz pra perto
Também chamamos sinais
Muitas datas especiais
Quando queremos mais
Desejamos, pedimos paz
A nós e aos demais
Tudo de bom que a vida traz
Sinais anunciam chegadas
A campainha que toca à porta
E as manhãs ensolaradas
No feixe de luz que acorda
Sinais nos prendem a atenção
Nos informam a todo o momento
O amor é só um coração
Que simboliza esse sentimento
O dia que nascemos também
Um ano e um dia pra refletir
Receber votos do bem
Desprezar o que não nos convém
Agradecer e dizer amém
E fazer a vida fluir.
Lembretes:
amém,
ensolaradas,
pararmos,
Poesias,
Românticas,
Sinais,
votos
terça-feira, março 09, 2010
Culpa nossa
O mundo vai acabar?
Se não, parece que sim
Está com cara de motim
Sem previsão de melhorar
Terremotos, epidemias
Atentados ao futuro
Contra água e ar puro
Aparenta o fim dos dias
Há descaso da população
Que nem pensa no amanhã
Ter consciência é ilusão
Despoluir?... Promessa vã
Pisamos lixo em todo o caminho
Fumaça, o que mais inspiramos
Uns se eximem, pois jogam lixinho
Bebemos da água, nós mesmos sujamos
Drogas, vírus, mosquito
É triste, desacredito
Que não mais poluiremos
Que a água preservaremos
Chuvas, enchentes, bueiros
Políticos se acham ligeiros
Do caos tentam se eximir
E nas fotos não param de rir
Mas rimos sem razão aparente
Doenças vêm na enchente
Leptospirose, Gripe A e dengue
Todas matam muita gente
Pensamos num mundo melhor
Pra quem ainda é menor
Pensaremos num menor melhor
Para se evitar um futuro pior?
Nossas ações são o resultado
Do que vivemos lá no passado
Destruímos, explodimos, poluímos
E nem sequer refletimos
Sonhamos respirar bem
Ver limpa a nossa rua
Nadar nos rios também
A atitude é minha e sua
Se não, parece que sim
Está com cara de motim
Sem previsão de melhorar
Terremotos, epidemias
Atentados ao futuro
Contra água e ar puro
Aparenta o fim dos dias
Há descaso da população
Que nem pensa no amanhã
Ter consciência é ilusão
Despoluir?... Promessa vã
Pisamos lixo em todo o caminho
Fumaça, o que mais inspiramos
Uns se eximem, pois jogam lixinho
Bebemos da água, nós mesmos sujamos
Drogas, vírus, mosquito
É triste, desacredito
Que não mais poluiremos
Que a água preservaremos
Chuvas, enchentes, bueiros
Políticos se acham ligeiros
Do caos tentam se eximir
E nas fotos não param de rir
Mas rimos sem razão aparente
Doenças vêm na enchente
Leptospirose, Gripe A e dengue
Todas matam muita gente
Pensamos num mundo melhor
Pra quem ainda é menor
Pensaremos num menor melhor
Para se evitar um futuro pior?
Nossas ações são o resultado
Do que vivemos lá no passado
Destruímos, explodimos, poluímos
E nem sequer refletimos
Sonhamos respirar bem
Ver limpa a nossa rua
Nadar nos rios também
A atitude é minha e sua
segunda-feira, março 08, 2010
Às Mulheres
Milhões de poetas declamaram
Milhões de canções já cantaram
Bilhões de homens amaram
E seu poder, nunca alcançaram
De ser mil em uma imagem
A cada hora, uma roupagem
Se torna mãe, tens a coragem
E sabe a dose, como reagem
Sabe olhar para frente
Não vê só o presente
É companheira, confidente
Sou o fruto, sua nascente
A elas sempre escreveremos
Nossas vidas dedicaremos
E plenamente não diremos
O quanto às agradecemos
Mulher é tudo o mais e poesia
É o prazer, a fantasia
O sonho da noite começa o dia
Bom é tê-las em companhia
Não saberia, nem há forma capaz
De dizer o quanto bem ela nos faz
Em cada lar, o escudo, força e paz
E a cada hora, as amamos mais
Acorda e é mais um trabalhador
Na refeição, é doutora em sabor
Tem o poder materno, procriador
De ser o corpo que conduz amor
Mulher, que tanto fez por merecer
A sua luta foi para reconhecer
Seu dia, para agradecer e dizer
Que a nossa vida depende de você
http://poesiasdomachado.blogspot.com
Milhões de canções já cantaram
Bilhões de homens amaram
E seu poder, nunca alcançaram
De ser mil em uma imagem
A cada hora, uma roupagem
Se torna mãe, tens a coragem
E sabe a dose, como reagem
Sabe olhar para frente
Não vê só o presente
É companheira, confidente
Sou o fruto, sua nascente
A elas sempre escreveremos
Nossas vidas dedicaremos
E plenamente não diremos
O quanto às agradecemos
Mulher é tudo o mais e poesia
É o prazer, a fantasia
O sonho da noite começa o dia
Bom é tê-las em companhia
Não saberia, nem há forma capaz
De dizer o quanto bem ela nos faz
Em cada lar, o escudo, força e paz
E a cada hora, as amamos mais
Acorda e é mais um trabalhador
Na refeição, é doutora em sabor
Tem o poder materno, procriador
De ser o corpo que conduz amor
Mulher, que tanto fez por merecer
A sua luta foi para reconhecer
Seu dia, para agradecer e dizer
Que a nossa vida depende de você
http://poesiasdomachado.blogspot.com
Lembretes:
COMPANHEIRA,
COMPANHIA,
CONFIDENTE,
DIA,
Homenagens,
LAR,
MULHERES,
PAZ,
Poesias
quinta-feira, março 04, 2010
Você fala português?
Merrmão, a parada ta sinistra
Traduzindo:
A coisa está esquisita
Mas há quem desacredita
Em toda essa diversidade
Nessa linguagem de variedade
Que muda de cidade em cidade
E isso é a cara do Brasil,
Onde bomba de encher bola
Pode se chamar ventil
Onde um pãozinho de padaria
Comprado pela guria
Pode ter outro nome
Que soa até como baixaria
Onde jogo, pelada, porfia,
São um jogo de futebol
Um Brasil de expressões
Criadas aos borbotões
São milhares, milhões
Varia com as regiões
Passar mal pode variar
O nome a se chamar,
Juca, Hugo ou Raul
Vai do Norte ao Sul
Será que você sabe
O que é de caju em caju?
De vêiz em vêiz, no mineirês,
De vez em quando pro paulistano
Essas inúmeras mudanças
Vão até no nome de crianças
Garoto, guri ou piá
O gostoso é viajar
Conhecer e explorar
E ver que até abreviar
Pode se tornar
Uma forma de gerar
Um novo jeito de falar
Se isso é bom, nem sei
Tem axé, oxente, meu rei
Por falar em oxente
A criatividade é coisa da gente
Um povo bem humorado
Mas, não seja arengueiro,
não me deixe aperreado
Vamos á tradução:
Não procure confusão
E não me deixe irritado
Gírias são o que mais tem
Todos sabem o que é trem
Em Minas, é tudo o que veem
Um carro, um treco, um bem
E se for desmaiar,
Ter ou dar uma bilora,
Espero que não seja agora
Ainda tem muito a falar
Imagina se fosse pra escrever
Tudo que costumamos dizer
Lembrando que o sotaque
Também influencia
Filho, corre lá na pulperia
Traga umas dez bonecas
Bergamota e aipim,
E vai rapidim,
Não seja um bago mole,
Tem que ser espertim
Passado na casca do alho,
É assim lá no Maranhão,
Compreendeu a lição?
Vamos à explicação:
Filho, corre na vendinha,
De milho, traz dez espigas,
Mandioca e mexericas,
Assim ficou moleza
E o rapidim é de vereda
Ih, esqueci, traz Fátima azul
Fátima serve para pintar
E as mãos embelezar
Mamãe vai ficar um tutu
Uma belezura, um chuchu
Mulher feia é pacuçu
Mas em terra tão gigante,
Tão diversa e importante
A linguagem é mutante
Curiosa, interessante
Analisar toda a estrutura
É viagem, mó loucura
Tudo isso é literatura
Seja Cordel, ou qualquer formato
Complicado é pagar pato
Mico ou qualquer outro animal
Tem que ser bicho cacau
Traduzindo: ser o tal
Mas, como não dá pra esgotar
O que ainda vamos criar
Deixa pra lá, é só se conformar
Nossa língua portuguesa
É complexa e tem riqueza
Sampa, Belzonte, Fortaleza
E pode ter certeza
Que não dá pra transcrever
Tudo o que usamos dizer
Basta prestar atenção
No povo gaúcho e no Maranhão
Na linguagem da nação
No sentido da expressão,
Mas cuidado com a região
Dependendo do que falar
Pode até ser palavrão
Você diz a mesma coisa
De uma forma, duas ou três
Se parar para pensar
Será que eu falo português?
Traduzindo:
A coisa está esquisita
Mas há quem desacredita
Em toda essa diversidade
Nessa linguagem de variedade
Que muda de cidade em cidade
E isso é a cara do Brasil,
Onde bomba de encher bola
Pode se chamar ventil
Onde um pãozinho de padaria
Comprado pela guria
Pode ter outro nome
Que soa até como baixaria
Onde jogo, pelada, porfia,
São um jogo de futebol
Um Brasil de expressões
Criadas aos borbotões
São milhares, milhões
Varia com as regiões
Passar mal pode variar
O nome a se chamar,
Juca, Hugo ou Raul
Vai do Norte ao Sul
Será que você sabe
O que é de caju em caju?
De vêiz em vêiz, no mineirês,
De vez em quando pro paulistano
Essas inúmeras mudanças
Vão até no nome de crianças
Garoto, guri ou piá
O gostoso é viajar
Conhecer e explorar
E ver que até abreviar
Pode se tornar
Uma forma de gerar
Um novo jeito de falar
Se isso é bom, nem sei
Tem axé, oxente, meu rei
Por falar em oxente
A criatividade é coisa da gente
Um povo bem humorado
Mas, não seja arengueiro,
não me deixe aperreado
Vamos á tradução:
Não procure confusão
E não me deixe irritado
Gírias são o que mais tem
Todos sabem o que é trem
Em Minas, é tudo o que veem
Um carro, um treco, um bem
E se for desmaiar,
Ter ou dar uma bilora,
Espero que não seja agora
Ainda tem muito a falar
Imagina se fosse pra escrever
Tudo que costumamos dizer
Lembrando que o sotaque
Também influencia
Filho, corre lá na pulperia
Traga umas dez bonecas
Bergamota e aipim,
E vai rapidim,
Não seja um bago mole,
Tem que ser espertim
Passado na casca do alho,
É assim lá no Maranhão,
Compreendeu a lição?
Vamos à explicação:
Filho, corre na vendinha,
De milho, traz dez espigas,
Mandioca e mexericas,
Assim ficou moleza
E o rapidim é de vereda
Ih, esqueci, traz Fátima azul
Fátima serve para pintar
E as mãos embelezar
Mamãe vai ficar um tutu
Uma belezura, um chuchu
Mulher feia é pacuçu
Mas em terra tão gigante,
Tão diversa e importante
A linguagem é mutante
Curiosa, interessante
Analisar toda a estrutura
É viagem, mó loucura
Tudo isso é literatura
Seja Cordel, ou qualquer formato
Complicado é pagar pato
Mico ou qualquer outro animal
Tem que ser bicho cacau
Traduzindo: ser o tal
Mas, como não dá pra esgotar
O que ainda vamos criar
Deixa pra lá, é só se conformar
Nossa língua portuguesa
É complexa e tem riqueza
Sampa, Belzonte, Fortaleza
E pode ter certeza
Que não dá pra transcrever
Tudo o que usamos dizer
Basta prestar atenção
No povo gaúcho e no Maranhão
Na linguagem da nação
No sentido da expressão,
Mas cuidado com a região
Dependendo do que falar
Pode até ser palavrão
Você diz a mesma coisa
De uma forma, duas ou três
Se parar para pensar
Será que eu falo português?
Assinar:
Postagens (Atom)