Tijolos constroem
Casas, edifícios, escolas, guaritas
Tijolos constroem um lugar
Não histórias para contar
Tijolos fazem paredes onde a vida habita
E a vida é quem pode se narrar
Com tijolo se faz artes, artesanato
Vira cenário, vira cena pro ato
Lembremos que o tijolo edifica,
Onde um grupo se une e solidifica
O tijolo ouve cada relato
De tão discreto, sequer critica
Após construir lugares
Vira entulho dispensável
Sem apego no canto largado
Não ligue se ele for quebrado
Numa queda é até bem provável
Que outro fim tenha alcançado
Tijolo, entulho, resto de construção
Tijolo, duro, sustenta ação
Tijolo, frio, que aguarda o cimento
Tijolo é um perigo ao alcance da mão
Tijolo constrói o sonho de união
O muro do ressentimento
Ignorância, o põe em ação
Vai da situação, tijolo expressa sentimento
quarta-feira, dezembro 06, 2017
O Tijolo
Lembretes:
#poesiasdodiego,
casas,
constrói,
O Tijolo,
poema,
Poemas,
poesia,
Poesias,
Reflexões,
sentimento
terça-feira, dezembro 05, 2017
CensurOz
A Censura voltou
Podem comemorar
Já barraram show
Exposição, teatro popular
Na rua, na praça, na ocupação
Em todo lugar
Aqui em Osasco, no Calçadão
Já começaram a ocupar
E culpar artistas valentes
De ofensa moral aos princípios
Subvertem longe das lentes
Escondidos atos promíscuos
E na casa de lei, infringem-nas
Em envelopes nada cristãos
Discursos e ameaças misóginas
Exposta ao vivo em televisão
E ainda teve defensor
Quem inverteu a situação
Aplaudiu ato opressor
De censurar nossa expressão
É, minha gente, regime instalado
O desmonte cultural se implantou, é real
Osasco está encurralado
Resiste na Tenente e Marechal
Osasco, que asco dessa censura
Fiasco a legislatura
Que oprime
Artista, não o crime
Pois lhe falta envergadura
Ela só tem culhão
Contra encenação, exposição, canção
Declamação, literatura
Arte leva à reflexão
Hoje se leva a expressão
Ouve-se palmas à viatura
Podem comemorar
Já barraram show
Exposição, teatro popular
Na rua, na praça, na ocupação
Em todo lugar
Aqui em Osasco, no Calçadão
Já começaram a ocupar
E culpar artistas valentes
De ofensa moral aos princípios
Subvertem longe das lentes
Escondidos atos promíscuos
E na casa de lei, infringem-nas
Em envelopes nada cristãos
Discursos e ameaças misóginas
Exposta ao vivo em televisão
E ainda teve defensor
Quem inverteu a situação
Aplaudiu ato opressor
De censurar nossa expressão
É, minha gente, regime instalado
O desmonte cultural se implantou, é real
Osasco está encurralado
Resiste na Tenente e Marechal
Osasco, que asco dessa censura
Fiasco a legislatura
Que oprime
Artista, não o crime
Pois lhe falta envergadura
Ela só tem culhão
Contra encenação, exposição, canção
Declamação, literatura
Arte leva à reflexão
Hoje se leva a expressão
Ouve-se palmas à viatura
Assinar:
Postagens (Atom)