Dias tão normais
Não diria iguais
Tem seus diferenciais
Na pausa pra refeição
Legumes, vegetais
Alimentos naturais
Sem fritos animais
Nas ruas laterais
Transversais
Gente no chão, pedindo reais
Na via, bikes e skates
Vi manobras radicais
Lojas com promoções fatais
Pra quem num 'guenta'
um descontinho a mais
as condições sensacionais
o pagar em parciais
Mercados, lojas de materiais
Borracha, lápis, cadernos de espirais
Doces, ôôô tentações desleais
Roupas descoladas e formais
Padaria, bicicletaria, banca de jornais
Tudo isso num quarteirão
Mais 3, 4 ruas pra trás
E nesse eu venho, tu vais
Vejo vendas ilegais
As ching-ling, de orientais
Nessas, é só caso pros fiscais
Em outras, aí só policiais
Tem as pontas iniciais
E consumidores finais
E nesse intenso e tenso leva e traz
A inspiração se faz
Atravesso sinais
Casas que atentam relações conjugais
Um hotel que recebe um montão de casais
Homo, hétero, bi, tri, tetra, penta, hexassexuais
Para encontros casuais
Para alguns, imorais
Num só bairro, tantos marechais
Soldados rasos, patentes maiorais
Desigualdades brutais
Nas ruas centrais
Sem camuflagem, visuais
Tem canções de artistas marginais
E agora meus versos; quase sempre, sociais.
quinta-feira, janeiro 12, 2017
No Marechal, marechais
Lembretes:
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Marechal Deodoro,
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Poesias,
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sexta-feira, janeiro 06, 2017
Refletiro
Nosso irmão foi atingido
Eu fabriquei a munição
Não pensei ser pro inimigo
Que acertaria meu irmão
Ah, se eu tivesse refletido
Ou tido mais percepção
Era tão distante o som do tiro
Que não tive a dimensão
É, meu irmão, meu vizinho, meu amigo
Tem quem diga: percebi e me arrependo
Hoje, choro por ti; choraria, fosse comigo
Choro pelo odioso momento
O ódio que vai, volta mais combativo
Não escolhe alvo, vai pro arrebento
Não fui o disparo, fui só o gatilho
Fiz o fuzil e a bala; e agora, me rendo.
Eu fabriquei a munição
Não pensei ser pro inimigo
Que acertaria meu irmão
Ah, se eu tivesse refletido
Ou tido mais percepção
Era tão distante o som do tiro
Que não tive a dimensão
É, meu irmão, meu vizinho, meu amigo
Tem quem diga: percebi e me arrependo
Hoje, choro por ti; choraria, fosse comigo
Choro pelo odioso momento
O ódio que vai, volta mais combativo
Não escolhe alvo, vai pro arrebento
Não fui o disparo, fui só o gatilho
Fiz o fuzil e a bala; e agora, me rendo.
Inconvivência
É... hoje poetizo desabafo
Pele propensa ao arrepio
Lágrimas se equilibram nos olhos
Basta um piscar... e caiu
Meu choro que é nada raso
Internamente resistiu
Tinha gotas à beira dos poros
Que a emoção construiu
Nela, vidas quase inteiras
Quase, pois há muito à frente
Quase, pois no sonho querem
A convivência independente
Humanos de fé, da nação brasileira
Nação, sem noção que represente
Nação, só com razões que interferem
No que me é conveniente
Pele propensa ao arrepio
Lágrimas se equilibram nos olhos
Basta um piscar... e caiu
Meu choro que é nada raso
Internamente resistiu
Tinha gotas à beira dos poros
Que a emoção construiu
Nela, vidas quase inteiras
Quase, pois há muito à frente
Quase, pois no sonho querem
A convivência independente
Humanos de fé, da nação brasileira
Nação, sem noção que represente
Nação, só com razões que interferem
No que me é conveniente
Lembretes:
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Poesias
quinta-feira, janeiro 05, 2017
Nós por Nós Mesmos
Todos dizemos
Como tem filho da puta por aí
Nos surpreendemos
O que tem de pilantra, não está no gibi
Nossa... fui no arco da velha
Essa expressão não tá no gibi
É lá de outra era
Do tempo que o Dondon jogava no Andaraí
Mas, voltando à nossa visão
Que de sacanas estamos cercados
Se todos têm essa percepção
Estamos então todos errados?
Todos bons num convívio prejudicado?
Se somos bons e bondosos
E todos dizem ser
Se não colecionamos remorsos
Ou cruel maldizer
Se não poupamos esforços
Para o bem exercer
Onde estão os maldosos?
Eu bem queria entender...
Nós, tal qual um jogo da verdade
Sem qualquer fio ou aparato
Encare o espelho sem falsidade
Olho no olho e o seu relato
Seu mais confesso pecado
Sua mais pervertida vontade
Sua roupa de sair, seu traje guardado
Infinitas versões de realidade
Chaves da porta aberta e do cadeado
Sem polígrafo, se invade
E nesse cofre, está lá, trancado
O espelho embaçado
E o RG da sociedade
Como tem filho da puta por aí
Nos surpreendemos
O que tem de pilantra, não está no gibi
Nossa... fui no arco da velha
Essa expressão não tá no gibi
É lá de outra era
Do tempo que o Dondon jogava no Andaraí
Mas, voltando à nossa visão
Que de sacanas estamos cercados
Se todos têm essa percepção
Estamos então todos errados?
Todos bons num convívio prejudicado?
Se somos bons e bondosos
E todos dizem ser
Se não colecionamos remorsos
Ou cruel maldizer
Se não poupamos esforços
Para o bem exercer
Onde estão os maldosos?
Eu bem queria entender...
Nós, tal qual um jogo da verdade
Sem qualquer fio ou aparato
Encare o espelho sem falsidade
Olho no olho e o seu relato
Seu mais confesso pecado
Sua mais pervertida vontade
Sua roupa de sair, seu traje guardado
Infinitas versões de realidade
Chaves da porta aberta e do cadeado
Sem polígrafo, se invade
E nesse cofre, está lá, trancado
O espelho embaçado
E o RG da sociedade
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