domingo, setembro 30, 2012

Hebe/ Adele e preconceito/ Palmeiras

HEBE

Ontem, o Brasil perdeu Hebe. Não apenas o Brasil. O mundo, a TV, a comunicação, os comunicadores, todos. Em alguns casos, a morte de uma celebridade rende quase uma semana de homenagens. Na maioria destes casos, um exagero. Desta vez, toda homenagem parece pouca para a dama da televisão. A pioneira, a comunicadora autêntica, a Hebe. 

Não fui fã de assistir os programas, mas como comunicador, fica meu lamento e homenagens à Hebe. Descanse em paz, com esse sorriso sempre sincero e estampado em seu rosto, gracinha.

ADELE

Tive a oportunidade neste sábado de assistir algumas canções de um show ou DVD da cantora Adele. Até certo tempo, meu preconceito (isso mesmo, preconceito) me impedia de apreciar músicas estrangeiras.

Hoje, bem mudado quanto a isso, posso garantir que apreciei bastante o trabalho de Adele. Assumo, como radialista, até uma falha minha. Só conhecia os hits da cantora que estão nas listas de mais executadas da rádio do mundo todo. Mas, não sei se por estranhice minha, geralmente, gosto mais das canções 'lado B'. Foi o que aconteceu quando ouvi mais da cantora fenômeno de sucesso no mundo todo. Conheci outras músicas que me agradam muito mais que as que bombam na rede e nas rádios.

Ainda bem que eu mudei. Já conheci tanta coisa bacana quando abandonei este preconceito.

Preconceito

Infelizmente, todos, temos algum. Mesmo que enrustido ou até que desconheçamos, mas temos preconceito Sejam os mais comuns, seja aquele que demonstramos quando aparece algum (a) belo (a) artista na TV e dizemos que só está lá pelos atributos físicos ou argumentamos: bonito assim, só pode ser burro. Aham, isso também é um pré-conceito, que poucos de nós conseguimos fugir.

PALMEIRAS

Depois da segunda vitória, mesmo ainda na zona de rebaixamento, começam a ressurgir as esperanças palmeirenses de escapar da queda para a série B em 2013. Acredito também que escapa, mas, lamento aquele clichezão que começa a rolar: será que os jogadores estavam fazendo corpo mole para demitirem o Felipão?

Calma lá, esqueceram que as vitórias foram contra Figueirense e Ponte Preta?

sexta-feira, setembro 28, 2012

Mensalão/ Polícia x bandido/ Kaká/ Sedes da Copa

Que houve 'mó' esquemão no mensalão, isso já está mais que definido. Que o Brasil hoje se orgulha do ministro Joaquim Barbosa nas colocações e nas condenações de muitos dos envolvidos, também é fato.

De tudo isso, seja pela revolta da população contra esses esquemas, seja pela mobilização nacional por inúmeros meios de comunicação, o que é inegável é que hoje em dia, comprovar fraudes e falcatruas é muito mais fácil e tem sido muito mais comum que em outras épocas. Ainda ninguém está preso, mas será que dessa vez vamos mostrar não só ao nosso povo, mas ao mundo que aqui a impunidade contra mau uso de dinheiro público é punida? Espero que sim.

O crime só existe pela impunidade. Quem comete, sabe que não será pego; e se for, escapa ou estará livre em pouco tempo. Enquanto o Brasil mantiver impune políticos e bandidos (não necessariamente nesta mesma ordem), não adianta acreditarmos e brigarmos fervorosamente pela política somente em época eleitoral.

Por falar em impunidade e crimes...

Este ano, o Brasil e principalmente São Paulo sofrem com a chacina de policiais que vem ocorrendo. Agora, pergunto?
- Estão matando tantos policiais porque a polícia também tem matado bandidos ou vice versa?

Sabe aquela história de violência gera violência? Por mais que sintamos prazer em ouvir que bandidos foram mortos, o correto seria ele ser preso e aí sim, feita a justiça... por mais que ela cada vez mais pareça favorável ao bandido.

Kaká na Seleção

Há mais de 2 anos, Kaká não vestia a camisa canarinho. Depois de um bom jogo, amistoso, contra o Milionários de Bogotá-COL, retornou. Para quem gosta da seleção, acho uma boa. Um cara experiente que pode ajudar muito a estabilizar o grupo e dar um pouco mais de confiança no time. Não pelo futebol atual dele, mas, por questões que partem dos treinos, vestiários e entrevistas. Uma boa volta.

Sedes e horários da Copa

Quem é o gênio que define jogos da Copa do Mundo no Recife, Rio de Janeiro, Salvador e Fortaleza uma da tarde?

Na boa, fico imaginando uma reunião para essas definições. Eis que um distinto cidadão (provavelmente grisalho ou totalmente cabelos brancos que nunca deve ter usado uma chuteira) ergue a mão e sugere: Que tal colocarmos jogo em Fortaleza uma da tarde? Poderia ser uma partida entre Rússia x Polônia ou algo parecido.

Brincadeira...

quinta-feira, setembro 27, 2012

EDITORIA: CORNETA CLUBE

Como sempre...

Apenas uma tentativa, até sem muita pretensão, que deu certo. Quando houve o adiamento do jogo entre Flamengo x Atlético Mineiro, a justificativa oficial foi o mau estado do campo onde estava marcada a partida. Uma semana depois, o Flamengo mandou o jogo em outro campo em condições ruins tal qual o do jogo adiado. 

À época, o Flamengo, em péssima fase, vinha de 4 jogos sem vitória. Não tinha no elenco o autor do gol da vitória, Liedson. E o Galo era líder e em excelente fase. Azar do Galo e sorte do Flamengo.

Muita coisa mudou com a bola rolando, mas, fora das quatro linhas...

quarta-feira, setembro 26, 2012

Paz no Horizonte

É bonito buscar a paz
Discursos fundamentados
Bem elaborados

Mas essa paz procurada
Não está tão longe de se alcançar
É que olhamos no horizonte

E a vemos por lá
Já pensou que você pode ser esse "lá"?
Quem sabe você não é essa fonte?

Sendo assim, a paz está tão longe?
Talvez em você se esconda
O espelho que reflete
E provoca a reflexão

Por essa paz que se procura
Plena e sempre distante
Repleta de isenção
Em minha atitude e ação

Ao começar a busca
Nem sequer consulta
A própria consciência
E o coração

terça-feira, setembro 11, 2012

Nosso porquê


Tudo tem um porquê
Quase tudo
O que não se define ou explica
Nossa fé justifica
O que, de cara, não se vê

E em cada situação
Se bem procurar
Sem qualquer julgamento
Pode crer, vai achar
(Mesmo que discorde)
Um lampejo de razão

Mas, razão não se avalia
Tem formas e hipocrisia
Por vezes, senso
Que o próprio porque desconfia
Já que senso se cria

É construído cada dia
Em vias diferentes
Que em faixas se cruzam
Em direções contrárias
Não adversárias

Apenas opostas, adversas
Sem propositais colisões
Diferente das opiniões
Que cores e pontos de vista
Causam discussões, agressões

Conflitos banais, intolerantes
Com mil versões
Que definem-se reais
Impossíveis pretensões

São interpretações
Somos a verdade
Defendem e atacam
O juízo e a crueldade

Ignorando influência
De uma dura pressão
Não faz referência

Apenas empunha pedras
Palavras pontudas
Que cortam ares
Terminam fincadas
Firmes, inflexíveis
Violentas, agudas
Intransponíveis a reflexões

Nem sempre o que se diz certo
Passam por minhas razões
São tantas atitudes com seus porquês
Que fúria e atentados
Atacam nossas crenças
Soam-nos como ofensas

Ignorando o outro lado
Queremos justiça
A nossa justiça
Queremos de fato
‘Nos’ sentirmos vingados

E essa vingança...
Essa sim, tem um porquê
Por quê?