Da fonte, da cana,
Do trabalho, do labor
Da
essência que inebria
Na
dose quase vazia
Desencadeiam-se
em tramas
Outros
goles em poesia
Poesia
rica e distante
Trouxe
o que a terra declama
Orgulho
e a seca frustrante
Como
saudade constante
Hora
a hora em cada dia
Aqui,
onde o verso esfria
No
tempo, ao relento
E
no pulsar do coração
A
palavra não se cria
Com
tamanha inspiração
Insisto
com teimosia
Abuso
da paciência
Pois
está na minha essência
Verbalizar
o dia a dia
Sóis,
tempestades e breu
Versos,
sentimentos, sou eu
Ardente,
ácido ou gélido
Conforme
o mérito
O
que ofereceu
Pra
notar que o pretérito
Assim
como a cana
O
suor e o sabor
Meio
copo, uma noite
Já
secou, alvoreceu
Nenhum comentário:
Postar um comentário