sexta-feira, maio 08, 2015

(in)Consciência

Conversando esses dias com um jovem aspirante a filósofo, discutimos superficialmente o existencialismo. E em pressupostos, ele colocou o morador de rua como alguém que foi excluído da sociedade, espirrado mesmo. Propus refletirmos sobre a chance de aquela realidade ser opção.  Sempre haverá uma plena consciência em meio a um mundo paralelo. Para ir a este lugar, não são aviões nem carros que nos levam. E na luz da ideia e do sol, amanhecia. E a moradora de rua pergunta ao grupo: hoje e feriado? O outro responde: É. Dia do Trabalho. Ela: nem sabia. Essa foi minha ida pela manhã.  Na volta, a moça magra tal qual usuária passeava com um cão na coleira e reclamou do vizinho de calçada sobre qualquer agressão contra outro pobre cachorrinho que circulava sem coleira. Ela passou o dia do trabalho olhando o movimento, sem nem saber que dia era.

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