Nos pés que se vão, a sandália de couro
Feita a mão, com mãos desta terra
Onde a cultura, um conhecido tesouro
Espalha-se nos palcos, na voz do poeta
Araçuaí, Jequitinhonha, Vale, Minas,
Na ausência do sal nas ondas, o suor
Muitos preferem a seca nas rimas
Prefiro falar do aconchego ao redor
Do café e biscoito sempre à mesa
Das expressões, do requeijão
Da cachaça e da esperteza, uai
Da calorosa e que calor na recepção
A estrada estará lá quando eu voltar
As ondas que estive, talvez flutuem
Boas lembranças que levo, espero deixar
Nosso futuro? Que nossos destinos atuem.
Nenhum comentário:
Postar um comentário