Branco é a cor da paz
E nos remete à tranqüilidade
Branca nuvem que o céu nos traz
Sua cor oposta, adversidade
Inversão cromática no sentido
Cabelos brancos, maturidade
Experiente, é corrompido
Quem sabe o novo tenha vontade?
Aqui, o congresso é um asilo
Câmara e Senado, a velha falsidade
Progresso? Impossível consegui-lo
Sem a coragem da novidade
Nesse covil preto e branco
Fios, ternos desigualdade
Intenções, um anseio franco
Ignorar a sociedade.
Por décadas, mandatos, uma vida
Crime é pensar em felicidade
Exceto a própria, que é garantida
Legisla em prol da social iniqüidade
Da goma do colarinho ao alvo fio
Empolada fala pedante, nojenta sagacidade
Sarcasmo é prêmio na eleição civil
No Brasil, que desconhece
Ou inventa honestidade
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