sexta-feira, dezembro 17, 2010

Amor, de novo

O amor... tema tão polêmico, tão batido... mas, infinito. Canções, poesias, cartas, lembranças, histórias, declarações... E mesmo assim, muitos ainda duvidam que ele exista de verdade.

- Tá bom, vai. Eu assumo. Já duvidei também.

E quem não blasfemou contra o amor na hora da dor? Quem não o atacou e não se perguntou se amar é realmente bom, enquanto o peito doía por amor?

Olha, não sou nenhum ‘expert’ no assunto, mas recomendo: Ame sempre!

Tem aqueles que acham que amor de verdade só acontece uma vez. Outra bobagem!
- Tá bom, confesso. Também já achei isso. Amar é sentir-se completo e a cada momento em nossa vida, realidades diferentes nos fazem sentir assim: plenos.

Isso significa que não existe amor eterno?

Claro que não! A cada momento, nós somos diferentes e quem amamos também; e essas diferenças nos completarem. Ou não. O que não deixa de ser um amor que nos completa. Amar é muito mais que um momento.

Quem já amou? Ou pensou que amou? Essa segunda pergunta é fundamental. Muitas vezes só sabemos ou percebemos que amamos, na perda, no fim. Amor também é o conforto de um ombro, que recebe cada lágrima, resultados normais da vivência de cada um, ou de cada dois em forma de um.

Deixemos os fins, as dores para trás. Pensemos no amor de hoje. É muito bom, além de amar, aprender a amar. Com o tempo, percebemos que amor ér diferente de paixão, que é diferente do desejo, que é diferente de tantas outras coisas que são partes de um sentimento infinitamente maior.

Com o tempo e com amor, aprendemos também a viver. Por conseqüência, amamos melhor. E amar melhor não é ter uma invejável performance na hora do prazer; e sim, ter prazer contínuo em uma invejável performance de viver o dia a dia.

Amor é um eterno companheirismo enquanto dura, é ma cumplicidade e compaixão ao nosso semelhante ( que não é tão semelhante assim), afinal não amamos seres iguais, o amor acontece quando encontramos em alguém o que não temos, contudo, desejamos, buscamos alguém que tenha o que nos completa. E que esperamos eternidade na sensação de plenitude.

Quando amamos, assim como eu (que já amei antes) usando o aprendizado, as cicatrizes das outras dores, reconhecemos uma parte de nós mesmos que só nos é mostrada com a experiência. Não sou uma “expert” – reafirmo. Aprendi (amando) que esse sentimento vai além das formas idealizadas, dos desenhos, dos moldes, dos modelos que criamos da forma perfeita de amor. Como disse: “Nós criamos”. A forma perfeita do amor está na excitação... do coração. Lembre-se sempre que a cada momento, mudamos nós e nossas preferências. O tempo nos muda e muda quem amamos. Então, ao amar, esqueça quando seu corpo gritar e se expressar em desejos profanos e infiéis, pois o prazer está em saborear a sensação de plenitude de felicidade, de sentirmo-nos completos quando reconhecemos o amor, e não em um prazeroso instante de uma vazia companhia. Como é bom ter reencontrado, reconhecido e aprendido mais do amor com você.

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