quarta-feira, dezembro 01, 2010

Madrugada, ela

Pudera eu ter a mais bela
Que madrugada foi aquela
Depois da lua amarela
Sua voz entrou pela janela

Do meu quarto, pela rua ou viela
No meu ouvido, a mais singela
Serenata sobre ela, só pra ela
Lembrando contos de cinderela

Sem carruagem, à luz de vela
Que veio a lembrança daquela
Da madrugada, somente dela
Que os fios da noite descabela

E faz amanhecer em aquarela
Põe tons em pauta e sobre a tela
Sem controle, sem regra e tabela
Madrugada intensa, pensando nela

À madrugada, ela...

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