Sentar à beira de um bar
Ouvir sons incomuns
Raros de se escutar
E fugir do tumulto geral
Do sucesso que canta a nação
E num palco tão original
Cordas vibram a voz da emoção
Quem espera o som tão distante
Não enxerga a um palmo do olhar
Não leva seu canto adiante
Não entende seu próprio lugar
Nem entende o que fala o vizinho
Desconhece o prazer musical
De ouvir um cochicho baixinho
Só conhece pular carnaval
Cachaça, música, caldo, companhia
Som, espaço, amigos, melodia
Cerveja, conversa, encontros, melodia
Tudo à sua volta, basta fazer poesia.
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