sexta-feira, janeiro 09, 2015

Acordamos


Lentamente, inconsciente, acordamos

Levantamos

Pra não atrasar

Paloma, Artur e eu

E nem bem sol nasceu

Ouvi: abraço no papai

E assim aconteceu

E assim a hora esvai

Não lentamente como acordamos

Parece que das seis às sete

Cada minuto compete
Pra ser mais veloz

E parece pular os segundos

E antes de partir pr’outros mundos

Despertos ou de sonhos

Por vezes profundos

Preciso acordar

Levantar

Pena que pra isso

Tive que largar aquele abraço

Dar outros passos

E ao fim do dia, recebê-lo de novo

Pra confortar-me o cansaço

E antes que a noite me desfaça

Te beijo te abraço

E é uma pena que a hora passa

É o único lamento que faço

Um comentário: