Quando
a luz apaga
E
o travesseiro aguarda o repouso
Nem
sempre ele vem
Um
turbilhão não se acalma
E
num golpe do sono
Apago
também
Sem
ter qualquer certeza
Que
correu tudo bem
A
alma voa indefesa
E
a seca de uma enorme represa
Vira
um louco porém
Minha
loucura
Minha
falta de paz
Nessa
conjuntura
Fico
mais incapaz
De
acender a luz
E
o interruptor
É
o que me conduz
Não
interrompe a dor
E
o meu total desconforto
Quando
a luz apaga
Me
acende a questão
Será
que estou morto
Ou
terei mais um dia
E
em qual condição
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