Numa
folha de agenda
Encontro
barreiras
Não
das horas e dias
Mas,
das linhas frias
Finas
e firmes
Que
impõem limites
Por
vezes bons
Pra
fugir dos convites
A
viagens em vão
Há
quem contrarie
Com
argumentos de liberdade
Mas
a mais pura verdade
É
que a inspiração
Te
leva aonde queira
E
por maior que seja a fronteira
Ela
inexiste no abstrato
Neste
mesmo que relato
Que
as linhas se aproximam
Do
metrô, de um caderno, da agenda
E
antes que os versos comprimam
Faço
apelo a que eles se exprimam
E
que os limites jamais os oprimam
Se
expressem, por vezes imprimam
No
rodapé de cada folha
Reticências
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