sexta-feira, outubro 20, 2017

Dia da... Mas, sem poesia

Bem hoje, Dia da Poesia, vou desabafar aqui, sem rima, simplesmente pra tirar do meu peito esse incômodo que quase me sufoca. Hoje, me tira o sono. Por consequência, a paz. Paz? Que porra é essa de paz?!

Paz encontro na solidão, tão rara. Há quem possa entender o desejo de estar só, pois ninguém seria o suficiente pra mim; no entanto, vejo do lado oposto do prisma. Meu objetivo é não ser um estorvo, com minhas lamúrias (declaradas ou não), com minhas inseguranças.
Por vezes, escrevo pois vem inspiração. Por vezes, desabafo. Por vezes, a inspiração abafo. Por vezes, inspiro o desabafo. E não o expiro.
A esta hora da madrugada que escrevo, com sono perambulante, busco apenas passar pro papel a agonia de se sentir sem estar acordado e, ao mesmo tempo, sem sono. Como pode isso? É não procurar a renovação de energia pois não se sabe qual sua finalidade quando reposta.
Não se descansa pois não há motivo pra cansar e isso vira um ciclo.
Dizem: é o ciclo da vida.

Dizem que há uma para ser vivida, que há tanta vida lá fora... desculpe, mas não há nem aqui dentro...

Até pra ter coragem de ... enfim, deixa...

Até pra escrever, falta...

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