Não deixe ao meu alcance
Nada que me permita invadir
Nada que a pele avance
A ponto de o sangue cair
Nem uma ponta de lança
Nem um tambor pra munir
Se viva, a alma remansa
Na ânsia de se destruir
E viva, sem vivas e interjeições
Ela cumpre sua missão
Sem ousar fazer questões
Relega a emoção
Aceitou as frustrações
De um sorriso abriu mão
Projeta encarnações
Em troca dessa sem razão
Sem razão, ação, reações
Ligeira e fria pulsação
Roleta Russa em condições
Uma só! Libertação
Nenhum comentário:
Postar um comentário