quinta-feira, outubro 19, 2017

Covarde alcance

Não deixe ao meu alcance
Nada que me permita invadir
Nada que a pele avance
A ponto de o sangue cair

Nem uma ponta de lança
Nem um tambor pra munir
Se viva, a alma remansa
Na ânsia de se destruir

E viva, sem vivas e interjeições
Ela cumpre sua missão
Sem ousar fazer questões
Relega a emoção

Aceitou as frustrações
De um sorriso abriu mão
Projeta encarnações
Em troca dessa sem razão

Sem razão, ação, reações
Ligeira e fria pulsação
Roleta Russa em condições
Uma só! Libertação



Nenhum comentário:

Postar um comentário