Um sorriso
Na escuridão
Um brilho escancarado
De fora a fora
Como se fosse desenhado
Traçado feito à mão
Detalhes em precisão
Era uma boca perfeita
Uma luz só dela
Poderia ser só reflexo
Não! Não teria nexo
Tamanha beleza refletida
Por outra imagem mais bela
Aqueles traços sorrindo
E era o que se via
Em qualquer canto
Nos cantos sorridentes
Que não mostravam dentes
E, mesmo assim, sorriam tanto
Que todos podiam ver
E se encantar, se apaixonar
Preferi escrever
E então dedicar
Esse poema a você
Só a você, que me sorriu nesta noite
Á você, minguante Lua.
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