sexta-feira, novembro 27, 2009

Palavras Ocultadas

Vivemos sem viver
Sorrimos sem porquê
Sofremos sem cair
Apanhamos sem bater
Sem bater por não poder
Se não podemos, quem pode?
Quem é o que tem!
E sobre o mal, sobre o bem,
se mantém sobre mim
e também sobre as palavras,
presas e caladas
que ecoam o meu fim.
A morte muda e rouca
que entre nós flutua louca.
Aos gritos, desabafa
em qualquer folha escondida
ou não entendida,
em um recinto escuro
onde o mundo esconde a vida

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