sexta-feira, novembro 27, 2009

Por quê?

Por quê?
Temos que tomar tantas decisões?
Muitas vezes nem temos condições
Mas precisamos tomá-las

Por quê?
A pressão nos exige posições
Quase sempre afetam corações
E não podemos adiá-las

Por quê?
Rotulamos e queremos nomeações
Necessitamos de definições
E não podemos mudá-las

Por quê?
A vida nos coloca em situações
Que temos dezenas de opções
Onde o intuito é acertá-las

Por quê?
Mesmo ouvindo opiniões
Envolvemos-nos em confusões
E é difícil consertá-las

Por quê?
Impomos-nos obrigações
Afetamos-nos com pressões
Não conseguimos relutá-las

Por quê?
Sempre enfrentamos furacões
E tantas e tantas razões
Temos que escutá-las

Por quê?
Somos um poço de indecisões
Infinito universo de questões
E as respostas, temos que dá-las

Por quê?
O viver nos dá duas visões
Seguir razão ou emoções?
E não dá para juntá-las

Por quê?
Vivemos intensas reflexões
Com duas mãos ou direções
E temos que caminhá-las

Por quê?
Rimamos, compomos canções
Sobre amores e ilusões
Na vontade de relatá-las

Por quê?
Sofremos tantas alterações
Somos eternas repetições
Não podemos apagá-las

Por quê?
Cada uma de nossas ações
Do futuro são construções
Que vamos estruturá-las

Por quê?
Causam-nos muitas aflições
Todas essas indecisões
Mas temos que encará-las...

Nenhum comentário:

Postar um comentário