(concluída em 24.02.2014 - 23h02)
Como a Paulista é fascinante
Esse tráfego intenso de gente
E tanta energia oscilante
Tem quem caminha pra frente
Quem retorna do batente
Com stress preponderante
E àqueles do volante
Um ruído intermitente
Geralmente irritante
E esse fluxo tão frequente
Não descansa um instante
Sob a fumaça tão presente
O ar que há não é o bastante
Há quem ande imponente
E aquele nada confiante
Há o sempre combatente
O andarilho flutuante
Há também o impertinente
O talento exuberante
Há quem fique indiferente
Há quem viva tão pulsante
Será que sou um emergente
Num avanço claudicante
Ou sou nada no presente
Sem futuro adiante?
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