Por que que a gente cresce
E deixamos de gostar de brinquedos
Esquecemos o colo da vovó, da mamãe
Ficamos todo evoluídos, 'cheios de dedos'
Quando a gente olha pra trás
A gente nem se reconhece
Vê esse carinho de mãe
E, às vezes, desmerece
Mas, no fundo, no fundo, temos os mesmos medos
Mudam os nossos segredos
Mudam os nossos desejos
Mas, um sentimento não padece
Não se adoece, somente cresce
O amor mais natural, sem razões
Quando somos um filho, uma filha
Não importam quais são nossas diversões
Bonecas, carrinhos ou carrões
Somos, fomos e seremos sempre um bebezinho
E estaremos amparados a cada trilha
Podemos percorrer infinitas milhas
Quando pequenos, colinho
Quando crescemos, a sombra ao lado no caminho
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