Não é minha cidade natal
Mas, sinto-me até
mais acolhido
Aqui, fiz samba,
fui em sarau
Divulguei até em
capa de jornal
O lançamento do
meu livro
Não tenho um só
motivo
Discuto até com o
nativo
Insiste em só
falar mal
Osasco, local de
trabalho e passeio
Achei um grupo,
meu meio
Onde to sempre em
casa
Sem morar aqui
Ainda! Ainda...
Ainda vou
conseguir
Mudar pra cá, de
vez
Adoro essa terra
Que tem cidade
irmã na Itália
E
em território japonês
Quem
é osasquense, certidão ou coração
E
conhece aqui há um tempão
Convive
e vê evolução
E
numa outra palavra comprida
De-sen-vol-vi-men-to
Parece
que o sentimento
É
que falta percepção
E
com a mesma palavra que remete ao crescimento
Desmembro
pra mudar a função
Se
usar o prefixo “des” como negação
Traduz-se
o zero envolvimento
Sem
qualquer ligação
Parece
que é assim que a população
Desprendida
da cidade
Vê
sei lá qual realidade
Ou
só uma ideia, ficção
Então,
é hora de definição,
Mas,
por favor, tenha critério
Fundamente
a opinião
Olhe
ao seu redor
Seja
pé no chão
Não
vai à cega, no mistério
Osasco,
pra mim, labuta e lazer
Percorro
ruas, pedalo e ando
Bastante
até
Trago
pra cá, tudo o que fazer
Cidade
não para de crescer
Fácil
de ver
Quase
sem pausa pr’um café
Só
lamento por aquele que insiste em dizer
Que
nada disso vê que não bota fé
Eu
aposto e vamos fazer
Mas,
tem o espírito-de-porco
A
parte ruim? É isso que ele atrai
Só
isso que ele quer
Só
aponta o defeito
Mas
diz que quer o bem, né?
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