É... Guedes, a
gente quer viver
Por isso que a gente tanto contraria
O seu trabalho pra gente morrer
Nossa ambição nos diferencia
Vocês nos
calculam na economia
E a gente calcula os presentes
Os sobreviventes
Desse genocídio na pandemia
Nosso cálculo
não é no Fundo de Garantia
É na garantia que no Fundo do coração
Não vamos perder um irmão
Seja de sangue, seja da vida
Guedes, sim,
queremos saúde e chegar aos 100
Três dígitos na identidade
Um a menos do que vocês matam por dia
Sorrindo, zombando da saudade
Guedes,
imagina bater 101, 102, 103
E ter quem nos ama agradecendo
Não, por você não terá tal intento
Pra você, o que conta é a Previdência
E sim, seremos sempre seu tormento
O pesadelo, se tiver uma consciência
Vocês nunca
entenderão
Que são o mais tenebroso momento
Que matou uma multidão
O tempo os
levará muito além da prisão
Seremos a assombração do seu pensamento
Sempre caminhando contra o vento
Vocês roubaram o documento da nossa nação
Nossa bandeira
é o tecido que embrulha caixão
O verde e amarelo tão vivos
São a cor do luto pro mundo e nós sabemos a razão
Os culpados e os omissos
Pela
vacinação, pelo pão, arroz e feijão, pela refeição
Sem fundos pra garantia no prato
Sem doses pra garantia no braço
Sem um verbo que seja exato
Só não digo que não tem verbo
Porque deixar morrer também é ato.
Por isso que a gente tanto contraria
O seu trabalho pra gente morrer
Nossa ambição nos diferencia
E a gente calcula os presentes
Os sobreviventes
Desse genocídio na pandemia
É na garantia que no Fundo do coração
Não vamos perder um irmão
Seja de sangue, seja da vida
Três dígitos na identidade
Um a menos do que vocês matam por dia
Sorrindo, zombando da saudade
E ter quem nos ama agradecendo
Não, por você não terá tal intento
Pra você, o que conta é a Previdência
E sim, seremos sempre seu tormento
O pesadelo, se tiver uma consciência
Que são o mais tenebroso momento
Que matou uma multidão
Seremos a assombração do seu pensamento
Sempre caminhando contra o vento
Vocês roubaram o documento da nossa nação
O verde e amarelo tão vivos
São a cor do luto pro mundo e nós sabemos a razão
Os culpados e os omissos
Sem fundos pra garantia no prato
Sem doses pra garantia no braço
Sem um verbo que seja exato
Só não digo que não tem verbo
Porque deixar morrer também é ato.
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