terça-feira, março 26, 2013

Reprovado! E o aluno?

Mais uma vez, o exame da Ordem dos Advogados do Brasil, reprovou um alto índice de bacharéis aspirantes a advogado. Dessa vez, 90%.

A metralhadora imediatamente se direciona às universidades e ao imenso número de faculdades que existe no país. Na maioria, sem o renome das grandonas.

Diferente da maioria, não acredito que o número de faculdades prejudica a qualidade do ensino. Muito pior, seria não ter. Para quem tem recursos mais abastados, essa é a tese. Para quem concluiu o ensino superior em outras instituições, como eu, posso garantir que a faculdade oferece as ferramentas para você ser um profissional reconhecido no mercado. Não que eu tenha atingido tal status, porém, considero-me competente no cumprimento de minhas atribuições jornalísticas. E nem todos que se formaram comigo, conseguiram ir além do transmitido em sala.

Faculdades mil por aí não são a solução para o ensino no Brasil. No entanto, rechaço qualquer ataque a estas opções, pelo simples fato de que, para estas funcionarem, há um setor regulador que as permita; e que no Brasil, isso pode ser fruto de ações ilegais e favorecimentos. Ok, mas, por que não reavaliar as autoridades que permitem a criação destas instituições e a permissão de funcionamento? Esquecemos de algo. E o aluno?

Eventos universitários de integração geralmente são micaretas. Independente de gostar ou não deste tipo de festa, mas, fica muito fácil dispararmos somente contra os formadores e, raras vezes, contra os formandos.
Prefiro que existam Faculdades e opções de estudo com financiamento e apoio à impossibilidade de até certo tempo atrás, que chegava lá quem tinha condições. Quem não tinha... paciência.
Os profissionais antigamente eram melhores? Pode até ser. Mas, diga-me o que não piorou ao longo do tempo? Tudo hoje é mais superficial. É mais vazio. E não é a exclusão de universidades mais baratas e alternativas que vai solucionar este problema.


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