Uma manhã costumeira
Em que toca o despertador
E a gente se apronta
Pra luta diária, semanal, mensal...
Pra cair aquele valor
Que a gente ajeita a conta
Pra zerar no final
Só que hoje, essa segunda
Não é primeira, nem terceira,
Nem a última de luta
É uma segunda corriqueira?
Também não, de forma alguma
É uma segunda diferente
Pra alguns, pode estar alegre
Em outras expressões se percebe
A tristeza mais presente
Pode ser decepção, ter sido ilusão
Pode não ser nada disso
Pode estar indiferente
Mas, aquele com sorriso
Pode estampar estar contente
Minha estampa hoje é com letra
Feita à mão, na caneta, na sulfite
E acredite, ou não, a letra que faço
Em palavras não se omite
Sim, é o caso, faço questão
A letra que minha mão esquerda redige
Começa com L: luta como se exige
Liberdade, sim, mas antes,
Libertação!
(escrito dia 03.10.2022 - 1 dia depois do 1º turno)
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