terça-feira, outubro 16, 2012

Palmeiras / Mortes Banais / Quem matou o Max?

Palmeiras

Sem hipocrisia. Estou torcendo pela queda do Palmeiras, assim como torci pelo título da Copa do Brasil há poucos meses. Contraditório? Talvez.

Com a vitória do título nacional,  postagens como 'em 98, conquistamos a Copa do Brasil com o Felipão e em 99, a Libertadores; agora vai ser igual' extrapolaram o bom senso na minha opinião. O Palmeiras está limitado. Não é. Está.

Quando o São Paulo ainda disputava a Copa do Brasil, preferia no caso de uma final, o Palmeiras ao Grêmio. O tricolor gaúcho tinha mais condições de bater o meu São Paulo, mas enfim, voltando. O assunto é Palmeiras.

Com alegria de ver um rival motivo de piada, mas com certo saudosismo de certos tempos, lembro uma escalação dentre os que vi dos melhores craques que vestiram o uniforme palestrino.

Vou montar no 4-3-3 para tentar ser mais justo com o meio-ofensivo e ataque; e também, minha memória.
Marcos; Arce, Gamarra, Antonio Carlos, Roberto Carlos; César Sampaio, Alex e Rivaldo; Edmundo, Edilson e Evair.

Há tempos não se teme mais o alviverde, nem tão imponente. No gramado, a luta existe, porém só luta não resolve. Falta muito... É engraçado enquanto rival, mas, há alguns anos, a única propriedade no termo aumentativo que esteve no Palmeiras foi FelipÃO. Só. E convenhamos, desde 2002 não ganhava nada. Conquistou a Copa do Brasil que nem ele, nem o Palmeiras sabem como.

Hoje, com espírito esportivo muito mais presente em mim, respeito muito mais e quero ver meus rivais pelo menos em condições de embates dignos das potências que representam. Esse troço de que precisa cair para se reerguer, para mim não cola.

O Palmeiras precisa de uma boa sacudida. Pena que isso só deve acontecer quando cair a ficha de uns aí... E por falar em cair...

   
Mortes banais

Hoje vi uma matéria sobre a menina que encontrou um revólver na casa da prima e brincando, disparou contra a própria cabeça e morreu. Em outra matéria, com apenas o intervalo de uma curta vinheta, policiais e mais policiais morrendo às toneladas. Impressão minha ou a morte ficou tão banal quanto ir à padaria e pedir 10 'pãozin'?

Essa banalidade à morte tem incomodado tanto... pelas mortes em si, claro; e pela sensação de insegurança cada vez mais presente, seja onde for. Não há justificativas para explicar a 'chacina comunitária ou social' que temos que nos esquivar a cada minuto. Explicações e algumas até com certo fundamento se tornam vagas quando se mata alguém e, consequentemente, mata as razões pelas quais aquele coração batia.

Quem matou o Max?
Ninguém fala, mas acho que quem matou o Max foi o Picolé. Ninguém fala dele. O Genésio já tá na Guerra dos Sexos...

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