Matematicamente par
Só que ímpar o que passamos
Não passamos ainda de fato
No horóscopo chinês, é o ano do rato
Contrariando a asquerosidade do roedor
O ano do rato era pra ser a favor
Oportunidades, abundâncias e bons projetos
Nada disso, falta de humanidade,
excesso de ignorância
e permaneçam sob seus tetos
De seus lares
A quem tem onde morar
E a moral da história
É que agora
A gente ainda tenta evitar
Que o vírus nos atinja
Com máscaras como ninja
Contra a crueldade, de uma certa autoridade
Que, por mais que finja
Não esconde a vivacidade
A cada morte em larga escala
Mesmo com toda essa dor
A gente sente que ela invade
Mas, não podemos deixá-la
Se instalar com propriedade
E fazer da nossa alma
O conforto de sua sala
Precisei de muitas linhas
Pra construir um pensamento
Com ar esperançoso
Vem uma virada de ano novo
Que o Papai Noel virou cientista
Pois, só se pede a vacina
Bicicleta, boneca, carrinho de pista
Esse ano, não tem mesmo
presente de menino e menina
O bom velhinho de vermelho
Vai ter que superar o mau
de verde e amarelo
Não adiantou conselho
Não levamos a sério
Os que usam branco
Por isso, tanta roupa preta, de luto
Mas, eu sei, e não sou só eu, não
Que junto com o bater do coração
Algo me fala de longe e eu escuto
Que a cura está na razão
Na consciência que ecoa...
ciência... ciência... ciência...
Paciência
ciência... ciência... ciência...
E ela nos prove
Que o bom som ressoa
Saiu a notícia!!!
Vacina, liberada, aprovada, pronta pra ser aplicada
Unidades médicas preparadas, abastecidas
Causa resolvida!!!
vida... vida... vida...
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