Mas, quando o faço, fico sem graça
Porque cada linha que minha inspiração traça
Não são verdes e brilhantes
Verde é a cor da esperança, né?
Temo que meu verso seja frustrante
Não sou aquele otimista de fé
Meu versos desequilibram a balança
Eles enxergam tempestade
Às vezes, a quilômetros
Mas não esperam a bonança
Quando tudo passa
Espera o ferimento com a ponta de uma lança
Que crava
E tudo de melhor que isso que vier
Ótimo, pois nem esperava
Então, esse ano terrível, vinte vinte
Vai terminar, virá o vinte vinte e um
Incrível? Creio que apenas possível
Passível também de progresso nenhum
Eu comecei essa página
Com a intenção de uma boa mensagem
Sem os clichês na escala máxima
Queria dar outros votos pra passagem
Não o blá blá blá de boas festas
Tentarei no próximo poema
No próximo ano
Com menos dores manifestas
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