sábado, maio 09, 2020

Azar no Jogo, o Amor é um Jogo

Azar no jogo, sorte no amor
Fiquei pensando nessa frase
Não sou exímio jogador
Em qualquer modalidade

Bom, pra falar a verdade
Nem de jogo eu gosto
Tira a Dama de Copas na sorte
Em ambos corações não aposto
A dama manilha, o rei é mais forte
A mentira é o gol desse esporte
Caiu na blefada eu não mostro
Foi o tempo que me ensinou o macete no corte

Sinto como se tivesse escolhido
Deixar o amor no “a gente pcisa marcá”
E sabe aquele “claro, vamos” que nunca vai chegar?
E não cola nem desculpa de “tinha esquecido”

Nunca fiz questão de estar amando
De sentir aquele nervoso de paixão
Eu sei que isso não é da gente calculando
Planejando, dá uns ‘estralo’ na visão
Palpitação e os cambau
O que eu quero dizer
É que nem lembro se já fiz questão de ter
Aquele amor, com musiquinha do casal
Sabe... acho que só nesse caso
Quis ser jogador profissional

A sorte não me acompanhou
Mas, deveria
Não me fez parcerias
Nas cartas ou no gol
Na caçapa cairia
A tacada é calculada
A jogada é fria
Diferente do amor

Eu escrevo poesia,
Mas, esse tema
Eu temo
E é um tipo de temor
Como uma precaução

Como se fosse possível prever
Mas, eu, se pudesse escolher
Não teria indecisão, e você?
Um amor de valor, o valor do sifrão
Qual pode mais te prender?
E o mais intrigante: sem qual preferia viver?

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